O SUDÁRIO DE TURIM
À HORA DO VEREDICTO
Texto de Paulo Urban, publicado na Revista Planeta, edição nº 343, abril/2001
Dr. Paulo Urban é médico psiquiatra e Psicoterapeuta do Encantamento
O ser humano, apesar de sua comum tendência ao comportamento supersticioso, curiosamente, mostra-se também resistente a acreditar em milagres, quando então entrega à ciência o veredicto final sobre eles. A ciência, sabemos, acostumada a arrogar para si o papel de fiel da balança sobre as verdades dos fatos, nada mais é do que instrumento com o qual abrimos melhor as portas do que de mãos vazias; por isso, muitas vezes se revela incapaz de resolver certos mistérios que se nos preservam assombrosos.
Um dos raros milagres que avança incólume no terceiro milênio, desafiando a arguta ciência, é o da imagem de corpo inteiro, frente e costas, impressa sobre o Sudário, manto de linho que teria envolvido o cadáver de Jesus após seu martírio na cruz. Desconhece-se o processo pelo qual a imagem se formou. Mas ela está lá, indelével como o mistério que carrega.
Apesar da avalanche de correlações perfeitas existentes entre o relato bíblico dos quatro Evangelhos e as marcas impressas na imagem deste pano, os cientistas são cabeça-dura (como médico fico à vontade neste campo, sei bem do que estou falando) e dizem não ter provas cabais de que o corpo ali representado seja mesmo o de Jesus. Historiadores, entretanto, em estilo sherlockeano desvendaram o traçado oculto da relíquia, sua trilha de Jerusalém até a cidade de Lirey na França, onde em 1357 o Sudário “surge” para o mundo. A pesquisa faz conferir de novo toda a história que contam sobre o pano com tudo aquilo que nele ficou gravado, ao longo de dois mil anos.
A datação pelo carbono 14 feita em outubro de 1988, porém, “arranhou” a imagem do Sudário, com o perdão do sacrilégio da metáfora. O exame revelou ser seu linho proveniente da Idade Média, pondo por terra a tese cristã de que a mortalha fosse propriamente a de Cristo. Mas o teste do carbono radioativo já não é prova que se sustente diante das outras 2.500 evidências científicas da autenticidade do Sudário. O caso vem sendo revirado ao avesso por recentes descobertas.
“O século XXI será a hora de passarmos a limpo as verdades ou mistificações”. A frase é do Prof. Júlio César Teixeira Duarte, advogado e paleoantropólogo, erudito na historiografia de Jesus, um dos primeiros brasileiros a apontar certas impropriedades na condução do teste do C14 realizado no Sudário. Falecido no início da última década, Júlio via na humanidade uma profunda crise de valores nesta transição de milênio, suficiente razão para que Deus perdoasse mais uma vez a completa falta de bom senso dos humanos, também motivo para que Jesus, desta vez virtualmente, por meio de sua imagem, se fizesse de novo bem lembrado. Havendo dedicado boa parte da vida ao estudo do Sudário, Júlio Duarte mostrava-se convicto da autenticidade do pano em suas palestras sobre o tema.
Isaac Asimov, expoente da ficção científica, à mesma época, quando o mundo inteiro ria dos fiéis que prestigiavam a relíquia, era outro que alertava: embora os resultados apontassem para um linho medieval, datado entre 1260 e 1390, nada explicava como aquela imagem de alguém que fora crucificado, manchada por sangue humano, restara impressa. “Não há maneira de fazer o que foi feito, se for uma falsificação, ela é quase milagrosa”, afirmava. “Os cientistas há anos têm tentado fabricar violinos como os antigos Stradivarius, sempre sem sucesso”, completava. Da mesma forma, entendemos, mostram-se incompetentes para resolver certos enigmas.
Entendamos o teste do C14: há três variedades de átomos de carbono na natureza, o C12, o C13 e o C14. Os dois primeiros são estáveis. Devido ao bombeamento da atmosfera pela radiação solar, que afeta os átomos estáveis de carbono, parte deles se transforma em C14, de baixa radioatividade. Pela fotossíntese, os vegetais (serve para o linho) assimilam o carbono da atmosfera, incluindo seu isótopo radioativo, que neles se fixa permanentemente. Ao serem comidos pelos animais, transferem-lhes o C14. Quando morrem os seres vivos, as trocas com a atmosfera ou o meio cessam, e os átomos de C14 espontaneamente passam a sofrer alterações nucleares que os devolvem à forma estável, o C12. A partir da morte, qualquer amostra original de C14 reduz-se à metade a cada 5.770 anos. Com base nisso, o teste é usado para datar achados arqueológicos que pertenceram a organismos vivos, como pedaços de madeira ou ossos fossilizados, bandagens de múmias etc, e se aplica num limite de 45 mil anos, com margem de erro de 5%. O Sudário, por ser feito de linho, pôde ser datado. Para tanto, queimou-se pequena amostra do tecido; a partir do gás carbônico liberado, por meio de um acelerador de partículas, consegue-se separar as formas de carbono estáveis da outra radioativa. Quanto menor a quantidade de C14 encontrada, maior terá sido seu tempo de desgaste, conseqüentemente, mais antiga sua idade.
João Paulo II, crendo na antigüidade do Sudário, autorizou o teste. Na madrugada de 21 de abril de 1988, em sessão solene, foi cortado dele um fragmento de 7cm X 1cm. Três laboratórios de renome foram selecionados para a prova realizada com todo rigor científico. Mas os resultados foram decepcionantes para a Igreja que não viu confirmada sua crença; o Sudário não poderia ter envolvido o corpo de Cristo, era peça medieval, do século XIII.
Passado o impacto da notícia, desde então vários cientistas vêm pondo em dúvida a datação. As objeções são muitas. Já em 1988, o Prof. Júlio Duarte apontava que a datação não seguira o protocolo conforme estabelecido pelo Dr. Willard F. Dibb, prêmio Nobel de Química em 1960, criador do teste. Ele pede que se queime 1/6 da amostra original para que o resultado seja preciso, o que obrigaria cortar mais de 1m do Sudário, razão pela qual a Igreja sempre se opusera a esta prova. Além disso, são necessários minimamente 10g de material, e as tiras de linho não pesavam sequer 50mg. “Mesmo com o aprimoramento da técnica, dizia Júlio, a permitir que se queime um ínfimo fragmento do Sudário, temos que levar em conta que o pano sofrera o incêndio de 1532, capaz de prejudicar um teste assim”.
O sinistro ocorrera na madrugada de 4 de dezembro na Capela de Chambéry, França, onde o Sudário era guardado dobrado, numa urna de madeira revestida de prata. Enquanto derretia sob o calor de 900oC, a urna, retirada de seu santuário, foi imersa num tanque com água. Imediatamente o fogo se extinguiu e, devido ao vácuo, água quente foi sugada pelas fendas abertas na caixa fundida. Após o incêndio, aberto o relicário, os monges ficaram estupefatos. Devido às suas 48 dobras, a prata impregnara o pano apenas lateralmente, sem comprometer a imagem central. E a falta de oxigênio no interior da urna não permitiu que o fogo se alastrasse. O Sudário estava salvo. Parecia interseção divina! Dali a dois anos, as irmãs clarissas, orientadas por São Carlos Borromeu, cerziriam com linho holandês os rasgos chamuscados, restaurando o pano com tecido novo que, mesclado ao original, evidentemente comprometeria a datação pelo Carbono 14.
O geofísico Walter Gonzales, especialista em radiação solar, único cientista brasileiro membro da Associação Internacional de Cientistas e Estudiosos do Sudário de Turim, a ASSIST, foi outro que olhou com reservas os resultados do C14. Em 1988, ele explicava que há dois mil anos houve um pico de atividade solar suficiente para inibir a formação de C14 na atmosfera, fato que alterou a absorção deste radioisótopo pelo linho, dado importante que os laboratórios não levaram em conta ao calcular a idade de suas diminutas amostras. Recentemente, o russo Dmitri Kuznetsov, Prêmio Lênin de ciência, reproduziria o incêndio em condições laboratoriais, provando que a fumaça depositada sobre as fibras do linho, por acelerar a troca entre o CO2 do ambiente e o C14 do tecido, seria um terceiro fator a adulterar a datação.
Mas qual história nos conta o Sudário? O que sabem dele os historiadores? A que conclusão chegaram os 40 cientistas da NASA do Projeto de Pesquisas sobre o Sudário de Turim (STURP) que, em 1978, apoiados por outros 400 pesquisadores, estudaram sua imagem? Tentemos contar um pouco do que há de mais importante.
Nossa história começa por volta do ano 40, com o Rei Abgar V de Edessa (hoje Urfa, na Turquia) que, estando paralítico, e tendo ouvido falar de um fabuloso homem que recuperava os doentes e ressuscitava os mortos, enviou carta a Jerusalém, convidando Jesus para que fosse vê-lo em seu reino. Abgar não sabia que o homem por quem procurava já havia sido executado, afinal, as notícias em seu tempo circulavam com demora. Relatos de Eusébio da Cesaréia (260-340) revelam que Adai, nome grego para Tadeu, teria sido o apóstolo a atender ao chamado. Aproveitando-se para se afastar da perseguição romana, o cristão, por outro lado, teria chegado receoso ao palácio de Abgar. Sentando-se numa cadeira, pediu para ser empurrado até a presença do rei pagão, e ainda manteve sua cabeça coberta por um pano, o mandylion, que em grego quer dizer mortalha. Disse a Abgar não ser ele o Cristo, senão aquele cujo rosto estava estampado sobre o pano. O rei, havendo tocado a mortalha, milagrosamente curou-se; não só voltou a andar como determinou que o cristianismo fosse a nova religião de Edessa. Mas a ordem duraria somente até sua morte, em 57, quando seu filho Ma’nu VI assume o trono e passa a perseguir os cristãos. Quis destruir o mandylion, mas os cristãos o esconderam.
No ano de 525, uma enchente devastou Edessa. Durante sua reconstrução, numa pedra oca situada sobre o portal ocidental da cidade, o mandylion foi encontrado. Estava lacrado numa caixa, dobrado em quatro e emoldurado por metal bizantino, de modo a revelar somente o rosto de sua imagem. Junto dele estava uma lamparina de barro, segundo o costume, um sinal de que o pano era sagrado. Tendo sido reencontrado após cinco séculos, surgiram referências ao pano acheirospoieto que, em grego, quer dizer “quem o pintou?”, ou “feito não pelas mãos”, de onde viria por corruptela latina o termo achiropitas, a designar todas as cópias pintadas a partir da misteriosa imagem original. Também seria chamado de Vera Ícon, expressão latina para “verdadeira imagem”, em alusão a ser aquele o rosto do Cristo. Daí provêm o nome Verônica, que, a propósito, nunca existiu. Segundo a lenda, ela teria enxugado o rosto de Jesus a caminho do Calvário, quando então a face dele teria ficado impressa em seu lenço.
O mandylion passa então a ser venerado como protetor da cidade até o ano de 943, quando Edessa é sitiada pelo imperador bizantino Romanus Lecapenus que, por conta de seu aniversário de 70 anos, resolvera levar consigo para Constantinopla (hoje Istambul) a relíquia. Edessa se opõe, mas sob ameaça de ser dizimada pelo exército do imperador, acaba entregando-lhe a imagem. Em 944, o pano entra solenemente na capital, e é levado à Igreja de Santa Maria de Blachernae. Em 1203, o cavaleiro francês Roberto de Clari faz referências ao Sudário em seus relatos de viagem, dizendo tê-lo visto na citada Igreja. No ano seguinte, Constantinopla é saqueada por ocasião da quartacruzada, e o mandylion novamente desaparece. Tudo indica que tenha sido levado pelos templários, que mais tarde o passariam às mãos de um de seus chefes, o cavaleiro Godofredo de Charny.
A Ordem Templária seria proscrita em 1312 e Charny seria executado na fogueira, em 1314, ao lado do Grão Mestre da Ordem, Jacques de Molay. Dentre as várias acusações contra os templários, cujo poder econômico passara a ameaçar o rei de França, Filipe IV, pesava a de que eles adoravam uma cabeça pálida e desbotada, a de Baphomet, ou a imagem do demônio; que veneravam falsos ícones no lugar de Cristo. Provavelmente aludiam ao Sudário que se encontrava no seio da Ordem na França, ainda dobrado em sua moldura bizantina, matriz da qual cada uma das casas templárias fez sua cópia para terem peça semelhante a ser usada em seus rituais iniciáticos. Escavações arqueológicas das ruínas templárias de Templecombe, Inglaterra, por exemplo, revelaram uma pintura emoldurada semelhante ao Sudário.
A mortalha reapareceria na cidade de Lirey, em 1357. Um cruzado, Godofredo de Charny, sobrinho homônimo daquele que fora morto na fogueira, patrocinava às sextas-feiras a exibição do linho mortuário de Jesus. A família Charny, entretanto, procurava negar relações genealógicas com o templário por medo de perseguições. Com a morte do cavaleiro, a peça passou à sua filha Margaret. Alguns anos antes de 1464, Margaret doou o linho à Casa de Savóia, que mais tarde viria a assumir o trono da Itália, levando-o finalmente a Turim, em 1498. Abolida a monarquia italiana, e com o exílio da família decretado em 1946, o rei Umberto II acabou seus dias em Portugal. Por ocasião de sua morte, em 1983, legou o pano ao Vaticano.
Mas a história moderna do Sudário começa em 1898, um marco divisor no que se refere a seu mistério. Secondo Pia, advogado e conselheiro de Turim, foi requisitado para que fizesse algumas fotos da mortalha. Comemorava-se 400 anos da chegada do pano à cidade. Ao revelar as fotos, Pia desmaiou. Viu surgir nos negativos fotográficos uma imagem muito mais nítida do que aquela amarelada esmaecida que se podia ver no linho. Ou seja, seus negativos valiam como um positivo fotográfico, e revelavam um corpo anatomicamente perfeito.
Por volta de 1930, o médico Pierre Barbet dedica-se ao estudo da crucifixão e escreve o impressionante livro A Paixão de Cristo Segundo o Cirurgião. Crucifixa cadáveres e descobre que os pregos não poderiam fixar ninguém pelas palmas das mãos, pois o peso do corpo as rasgaria e o condenado cairia da cruz. Os romanos perfuravam os punhos, inserindo os pregos numa fenda anatômica hoje chamada “espaço de Destot”. Com a lesão do nervo radial, ocorre a retração dos polegares para as palmas. Tal qual a foto de Pia revelava, as chagas estavam sobre os punhos, e os polegares não eram vistos. Barbet encontra 121 golpes de açoite compatíveis com o chicote romano denominado flagrum taxilatum, cujas pontas traziam halteres de chumbo, que deixaram 600 ferimentos sobre o corpo, menos sobre o coração, região proibida para o açoite. O legista conclui que o homem do Sudário devia ter uns 35 anos, 1,82m de altura, 81 kg de peso, e que foi chicoteado por dois carrascos, um mais alto que o outro. Observa hematomas por todo o corpo e rastros de sangue compatíveis com a posição de um crucificado. Nota que sobre a cabeça fora colocado um “capacete de espinhos”. Também encontra lesões nos ombros que carregaram o patibulum, ou a trave horizontal da cruz. O nariz está fraturado, próprio de quem tivesse sofrido quedas a caminho do Calvário. Há uma ferida no flanco esquerdo, feita por lança, que atingira o quintoespaço intercostal no tórax e daí, o coração, de onde jorrou sangue e soro, a conferir com o relato de Jo, 19,34. E segue-se a isso uma carrada de intermináveis evidências que relacionam perfeitamente o flagelado com Jesus. Não há espaço para dúvidas. E Dr. Barbet conclui: a morte deu-se por asfixia.
Em 1973, o suíço Dr. Max Frei recolheu por meio de fitas adesivas amostras para pesquisa de polens que pudessem estar fixados sobre o linho. Encontrou 58 tipos diferentes. Além de polens de plantas francesas e italianas, encontrou outras espécies da Turquia Oriental, incluindo polens de espécies já extintas, que só existiam na Palestina há dois mil anos.
O Dr. John Heller do projeto STURP, da NASA, que em 1978 estudou o Sudário, especialista em porfirinas, revelou que há sangue sobre o linho, e que seu tipo é AB, comum entre os Judeus.
O estudo do tecido mostrou ser o linho trançado como espinha de peixe, propriamente o tipo fabricado manualmente na Palestina, sobre o qual foram identificados vestígios de Gossypium herbaceum, um tipo de algodão que nunca foi cultivado na Europa durante a Idade Média.
Sob análise do computador VP8, o mesmo usado para avaliar imagens do planeta Marte pelas naves Vikings, por exemplo, descobriu-se que a imagem sobre o Sudário é tridimensional, o que elimina qualquer possibilidade de que tenha sido pintada. Ampliações do rosto revelaram ainda moedas sob as pálpebras, com inscrições que permitiram descobrir tratar-se do dilepton lituus, moeda cunhada por Pôncio Pilatos entre 29 e 32 d.C. São achados à prova de qualquer chance de falsificação.
Enfim, as provas a favor da autenticidade já são tantas e incontáveis que o C14, que restava até há pouco como único empecilho, cada vez mais perde seu prestígio. E tal exame foi há pouco fulminado pelas descobertas que trazem uma reviravolta para o caso: o bioquímico Dr. Leôncio Garza-Valdes, da Universidade de San Antonio (Texas), à microscopia eletrônica examinou fibras de linho do Sudário, sobra de amostras retiradas para a datação pelo C14, e descobriu uma verdadeira “capa bioplástica” produzida por bactérias e outros agentes contaminantes presentes no tecido, capazes de absorver o isótopo radioativo do carbono, razão suficiente para alterar o cálculo de sua idade. Indo adiante, Garza-Valdes, analisando fios retirados da nuca da imagem do Sudário, além de sangue, identificou traços da madeira do patíbulo e concluiu tratar-se do roble, um tipo de carvalho próprio da Palestina, e não o pinho, como antes se pensava.
Para o advogado Dr. Paulino Brancato Jr., presidente da Associação Brasileira de Estudos do Santo Sudário (ABESS), uma das maiores sumidades brasileiras no assunto, a quem o Dr. Garza-Valdes concedeu várias entrevistas, não resta mesmo dúvida: está provado, o teste do C14 sofreu desvios e o Sudário é mesmo verdadeiro.
E quanto à imagem sem qualquer traço de tinta sobre o pano? A NASA entende que o corpo do Sudário desintegrou-se, emitindo calor e luz instantâneos, equivalente a um processo de fissão nuclear, e que tal clarão chamuscou o linho de forma superficial e indelével. Os cristãos vêem aí a prova da ressurreição. Alguém se arriscaria a ver outra coisa?
É isto que o Sudário conta. Ele é um evangelho insólito; seu autor, o próprio Cristo. O último de seus milagres? Ora, sem escrever uma só linha, assinou com sua imagem a incrível história da Paixão.
Excelente pesquisa e análise sobre a relíquia do Santo Sudário.
E sua conclusão: “sem escrever uma só linha”, Cristo assinou e provou a veracidade de sua vida e morte.
E deixa implícito o poder de seus ensinamentos em nos libertar da ilusão da morte.
“Deus é Deus dos vivos, não de mortos.”