ÉTICA, FUTEBOL E SOCIEDADE
Texto de Paulo Urban, publicado na Revista Planeta, edição nº 357, junho/2002
Paulo Urban é médico psiquiatra e Psicoterapeuta do Encantamento
França 3X0! A profecia de Zagallo se cumpria; tivemos mesmo de engoli-lo junto do placar cujo sabor o Brasil jamais esquecerá.
Com dois gols de Zidane no primeiro tempo, e um golpe de misericórdia de Petit nos acréscimos finais da partida, os franceses derrotaram naquele domingo, 12 de julho, uma apática seleção brasileira, que jogava atordoada no Estádio de França, em Saint-Denis. Confuso em campo, o Brasil mostrou um futebol deficiente, de meros quatro lançamentos, sete cruzamentos na área, e apenas quatro chutes a gol, dois de Denílson, dois de Ronaldinho. Uma estatística provinciana, digna de um clássico disputado na várzea, entre casados e solteiros.
A frustração nacional foi tão grande que imediatamente após o jogo começaram a circular boatos na internet alimentando a idéia de que o Brasil teria vendido o resultado. Muitos foram os que, atônitos, preferiram esse raciocínio estúpido a enfrentar a dura realidade de que os franceses tinham jogado melhor. Tal era a certeza de véspera da conquista do quinto título mundial que havia de ter alguma explicação (mesmo sobrenatural) para o fenômeno, e os mais inconformados alardeavam sem melhor argumento que se o Brasil jogasse 50 finais com a França, venceria 49 vezes, numa tentativa de corroborar a vergonhosa tese de que o jogo havia sido “arrumado”.
A propósito, a história revelava apenas dez confrontos entre Brasil e França desde 1930: cinco vitórias nossas, duas derrotas e três empates; nenhum desequilíbrio absurdo. Memória curta, o futebol arte do Brasil até já havia sido desclassificado pela França de Michel Platini nas quartas-de-final da Copa de 86. E convém lembrar: em 98 era a França quem chegava invicta à final; o Brasil havia perdido de virada por 2X1 para a Noruega (de quem Zagallo se tornou freguês), em Marselha, ainda na fase classificatória. A seleção abusara de seu futebol medíocre nesse dia, eu mesmo pude conferir, das arquibancadas do Estádio Vélodrome.
Os repetidos erros da equipe de Zagallo se estenderam à final, o que não desmerece a vitória dos anfitriões. Estes, superiores ao Brasil durante toda a Copa, mereceram conquistar seu campeonato sem qualquer auxílio de arbitragem. Ao torcedor brasileiro restou a questão mal explicada, a sensação de estranheza diante do que viu naquela final: um selecionado irreconhecível, que parecia não ter entrado em campo, que se esmerou para sofrer fragorosa derrota, apresentando-se abaixo da crítica. Os franceses apontam unanimemente: difícil fora vencer as partidas anteriores, contra a Itália nas quartas-de-final (decidida nos pênaltis), e contra a Croácia, que derrotaram de virada num jogo dramático, com dois gols de Thuram, na semifinal. Vencer o Brasil, naquele dia, foi tarefa fácil!
Uma sucessão de trapalhadas e atitudes de nenhuma ética tomadas extra-campo podem, entretanto, esclarecer o péssimo desempenho de nossos atletas naquela sinistra decisão de título.
Na coletiva concedida por Zagallo após a derrota para a França, assisti a uma cena inesperada, à transformação do lobo em lobisomem. Zagallo comportou-se em pleno surto, transmitido via satélite para o mundo. Quadro compreensível para aquelas circunstâncias de frustração absoluta. Ele disse: “O time ficou preso, amarrado. A gente sabia que Ronaldo não iria conseguir jogar”. Foi nesse ponto interrompido pelo repórter carioca Mauro Leão, do jornal O Dia, cuja questão traduzia obviamente o que todo brasileiro queria saber: “E por que Ronaldinho jogou então se estava se sentindo mal?” O técnico transfigurou-se; gritou de modo despropositado: “Estou tentando explicar e você fica baixando o nível!”, e soltou frases sem nexo como: “Tenho moral e personalidade para falar daqui, sou homem e exijo respeito para mim e educação com os franceses que estão aqui”, e ainda: “Vocês devem muito a mim. Eu sou homem, não sei quanto a você.” Em seguida, bufando, rosto vermelho, deixou a sala. Os comissários da Fifa intervieram exigindo silêncio absoluto dos repórteres e negociaram a volta de Zagallo à conferência. Dali a pouco, ele retornou. E explicou: “Foi um trauma psicológico muito grande”, afirmou, “Ronaldinho queria jogar de qualquer maneira, vou deixá-lo de fora se ele está me pedindo para jogar?”
Hoje, todos sabemos o que aconteceu na tarde daquele dia, na concentração. Às 14h, no quarto 290 do Château de Grande Romaine, Roberto Carlos presencia Ronaldinho cair e se contorcer. Vendo ser algo grave, sai correndo à procura de ajuda. Grita a Edmundo que chame urgentemente o dr. Lídio Toledo. Edmundo dispara o alerta e sai gritando: “O Ronaldo vai morrer, ele vai morrer!” Em instantes o quarto 290 está lotado. Dr Lídio, ortopedista, chega em dois minutos, quando Ronaldo já está fora da crise. Os jogadores, todos em polvorosa; viram-no pálido-arroxeado, debatendo-se no chão, sem quase respirar, com os quatro membros enrijecidos e babando. Durante o ataque, Ronaldo esteve inconsciente. Ora, o diagnóstico é claro: crise convulsiva tônico-clônica generalizada. O médico manda chamar o dr. Joaquim da Mata, clínico da seleção, e telefona para seu colega neurologista Aderbal Maia, no Rio de Janeiro, para aconselhar-se.
Dali a menos de meia hora, Zico chega ao quarto e é informado por dr. Lídio da convulsão de Ronaldo. Deste ponto para frente há duas versões: a primeira conta que Zagallo descansava e foi poupado da notícia até a preleção das 16h, quando dr. Lídio lhe comunica que Ronaldo seria levado à Clínica des Lilas, a fim de realizar exames.
Dr. Lídio, entretanto, ao ser interrogado sobre o fato, em 21 de novembro de 2000, na CPI da Nike, diante do relator deputado Sílvio Torres (PSDB-SP) desmentiu o técnico, que depusera minutos antes. Afirmou ter dito a Zagallo que Ronaldo convulsionara, algo entre 20 e 30 minutos após as 14h, ao encontrá-lo nos corredores do hotel. O depoimento de Edmundo, de 23 de novembro, confirmou a versão do médico. Mas o empurra-empurra não exime nem o setor médico nem o técnico pelas atitudes temerárias tomadas a partir daí naquele último dia de Copa do Mundo.
Minutos antes da seleção seguir para o estádio, dr. Joaquim da Mata e o fisioterapeuta Claudionor Delgado levam Ronaldinho à citada clínica, indicada pela Fifa para atendimento dos atletas. Edmundo é escalado no lugar do atacante. Na preleção, Zagallo se esforça para animar o grupo, lembra que Garrincha em 62 substituiu Pelé e ganhou a Copa sozinho, mas todos o ouvem apreensivos, temendo pela vida de Ronaldo.
Os exames, incluindo a ressonância magnética, estendem-se das 18h às 19h40min. Nada revelam de anormal, fato comum quando epilépticos se submetem a exames fora do momento de crise. Ronaldo conta ainda haver recebido do dr. Lídio um comprimido azul, que se presume tenha sido um diazepam, nome genérico do ansiolítico que sob a forma injetável é usado para abortamento de mal epiléptico, mas que em nada contribui para alguém que já tenha sofrido uma convulsão, a não ser deixá-lo mais lento e com sono.
Na clínica, sentindo-se bem, sem ter sido esclarecido quanto ao que sofrera, Ronaldinho diz que quer jogar a final. Por essa não esperavam seus médicos. Com medo da opinião pública, fraquejaram; e deixaram que o paciente em sua ingenuidade ditasse a conduta.
Às 20h10min Ronaldo chega ao vestiário do estádio de França com dr. Joaquim da Mata. Os médicos confabulam e diante da pergunta de Zagallo, da vontade do atleta, e sob pressão de Ricardo Teixeira, presidente da CBF, que queria Ronaldo no jogo, acabam por liberá-lo. Às 21h, Ronaldinho entra em campo!
Em outras declarações, defendeu-se o dr. Lídio: “Imagine minha situação, o Ronaldinho diz que está bom e o médico veta. E o time perde. No dia seguinte, o jogador declara que estava bem e que fulano o barrou. Aí vou ter que mudar de país. Vou virar esquimó no Pólo Norte”. Zagallo, por sua vez, não fica atrás, em inúmeras entrevistas após a derrota para França, o técnico explicou: “Se o melhor jogador do mundo me diz que está bem e que quer jogar, e se o médico o libera para o jogo, vocês acham que eu podia deixá-lo de fora?”
Que mal perguntemos, a lógica aqui não deveria ser outra? A ética não mandaria dizer justamente o contrário? Imaginemos que Ronaldinho fosse filho de Zagallo; qual o pai que em sã consciência mandaria seu filho jogar qualquer partida de futebol, de Copa ou de várzea, após uma convulsão, ainda que um par de médicos levianos o autorizassem a fazê-lo, mesmo em se tratando do melhor jogador do mundo? Ora, honestamente, o técnico sabia que Ronaldo não tinha condição de jogo, e confessou-o na estapafúrdia entrevista após a partida. Mas tiveram sorte grande todos os três, Zagallo e os médicos, posto que o atleta não veio a falecer em campo, nem convulsionar novamente diante de milhões de espectadores. Todo neurologista sabe e qualquer médico deveria saber que após uma convulsão recomenda-se evitar esforços físicos por um mínimo de 48 horas. E digo mais: deve ter sido sob efeito do diazepam que Ronaldo perdeu o tempo da bola e se chocou desembestado contra o goleiro Fabian Barthez, que considerou estranho naquela situação ele não ter conseguido brecar os passos. Ronaldinho bateu a cabeça contra o corpo do francês, estatelou-se por alguns minutos e poderia ali mesmo ter tido outra crise convulsiva; sem exageros, poderia mesmo ter morrido!
Mas qual atitude poderíamos esperar de um técnico que poucos dias antes, enquanto aguardava pelo jogo das quartas-de-final, em entrevista coletiva de 1o de julho, declarava: “Eu quero ganhar da Dinamarca na sexta-feira por meio a zero, com um gol de mão”. O Estado de São Paulo publicou a preciosa frase em letras garrafais. Ainda que quisesse ironizar, aludindo aos argentinos que venceram a Inglaterra em 1986 com gol de mão de Maradona, por esse pensamento politicamente incorreto, Zagallo bem revela seu distorcido crivo ético, já que diz aceitar ganhar de qualquer forma, mesmo roubando. Com todas as letras, é o que está explícito na frase.
Na manhã de 14 de julho a seleção era recebida pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, que, muito vaiado na Praça dos Poderes, disse palavras de praxe e de conforto ao traumatizado grupo e ao frustrado povo. E condecorou comissão técnica e jogadores com medalhas da Ordem do Mérito Nacional. Taffarel e Ronaldinho, com justiça, foram os mais aplaudidos. Encerrava-se com prêmio de consolação a jornada rumo ao penta.
Particularmente, não vejo demérito algum em perdermos uma final de Copa do Mundo. Já aconteceu em 1950, faz parte do jogo, e em ambas as ocasiões perdemos dentro das regras. Achei até simpático o fato de a taça ter ido parar num país que estava fora do seleto grupo dos campeões. Minha inconformidade, entretanto, e creio seja a mesma que acompanha a maioria dos brasileiros desde a última Copa, não advém da derrota em campo, mas sim da maneira pela qual perdemos, centrada nos desígnios da hipocrisia humana. Também nada vejo de errado em se condecorar o vice-campeonato, mas naquelas circunstâncias, tendo já o deplorável das declarações e a descompostura de Zagallo se espalhado pelo mundo, o gesto não poderia ter sido mais inoportuno. Apenas serviu para banalizar uma comenda, afinal, não é condecorando a mentira que a transformamos em verdade.
A palavra êthos em grego (de onde deriva ethikós, ética) quer dizer costume, que se diz mores em latim, de onde vem o termo moral. Quer dizer: ética é o conjunto de condutas afinadas com determinada época e cultura, e reúne costumes de senso moral, isto é, obrigações e valores que assumimos perante nós mesmos e nossos semelhantes. O homem age eticamente quando o faz segundo sua consciência, levando em conta o grau de sua liberdade e a conseqüência de seus atos em relação à sociedade e suas tradições. Nesse aspecto, Zagallo julgou tão bem quanto seus médicos, ele estava diante de uma situação de repercussão internacional, a conquista de uma Copa do mundo, a manutenção de toda uma série de interesses titânicos e o prestígio pessoal. Mas decidiu que tudo valia fazer para pôr as mãos no título, mesmo que isso custasse uma vida, e os médicos lhe davam até o álibi! De alguma forma, intuitiva ou conscientemente, todos sabiam do risco assumido, tanto é que os jogadores entraram em campo com um olho na bola e outro em Ronaldinho; e jogaram desconcentrados, temendo pelo pior, o que nos custou bem pouco graças a Deus, apenas uma derrota por 3X0.
Diante dos costumes, dos valores morais estabelecidos numa coletividade, confronta-se sempre o caráter, fruto de disposição pessoal, resultado de sentimentos e condutas individuais. É o caráter quem decide como agir, e as atitudes trazem implicações, nossas ações podem ser éticas ou não. Há mesmo quem prefira agir contrariando um senso comum por razões próprias não reveladas, de fórum íntimo. Lembremos, por exemplo, a primeira atitude oficial de FHC ao assumir a presidência em 1994. FHC anistiou Humberto Lucena que acabava de ser cassado pela Comissão de Justiça do Senado por haver impresso com dinheiro público, na gráfica do próprio Senado, “santinhos” para sua campanha eleitoral. Uma decisão meramente pessoal do chefe da nação, assim como a de premiar os vice-campeões, ou como aquela de Zagallo em escalar Ronaldinho de qualquer maneira para o jogo.
Neste curto intervalo entre a última Copa do século XX e a primeira do terceiro milênio, que ora acontece, assistimos estupefatos a toda uma lama que se levantou dos campos de jogo político e esportivo de nosso futebol. As CPIs criadas para investigar o futebol encontraram, entre outras mazelas, provas de crime contra a ordem tributária na transação de vendas de jogadores a envolver vários clubes. Também desvendaram uma máfia luso-ítala-brasileira a fabricar passaportes falsos para jogadores negociados pelo “caixa dois”, e descobriram inúmeras provas de sonegação fiscal. Exemplo são as contas de Wanderley Luxemburgo, como ele próprio admitiu, desculpando-se por ser “desorganizado”. Lembro-me ainda do dia em que ele se recusava a assinar um termo pelo qual se comprometeria a não mentir na CPI do futebol (!?). O senador Romeu Tuma foi quem conseguiu demovê-lo dessa teimosia, sua declarada predisposição à mentira. As CPIs também suspeitam de falcatruas de Ricardo Teixeira que, curiosamente, até hoje não compareceu para defender-se das acusações que lhe pesam, alegando problemas de saúde; e revelou ainda uma série de empresas suspeitas ligadas tanto à CBF quanto ao presidente do Vasco, Eurico Miranda, contra quem o procurador geral da República, Geraldo Brindeiro, abriu inquérito penal.
Em abril de 2001 veio à tona novo escândalo, desta vez a envolver o rei Pelé. Várias empresas ligadas à Pelé Sports & Marketing Ltda (PSM) faturaram 700 mil dólares sob o pretexto de realizar um evento da Unicef, que aliás nunca ocorreu, do qual Pelé dizia participar sem cobrar nenhum tostão. Segundo Pelé, é seu antigo sócio e ex-amigo Hélio Viana o autor das irregularidades. Este, por sua vez, retruca dizendo que Pelé sempre soube de tudo o que sua empresa fazia. Indícios de sonegação fiscal, milhões de dólares desviados para paraísos fiscais e documentos falsos devem ser investigados. Na opinião do deputado José Lourenço (PMDB-BA), entretanto, não se deveria quebrar o sigilo fiscal da PSM: “Pelé é um símbolo do Brasil respeitado em todo o mundo, vamos destruir esse símbolo?”, disse ele na CPI da Nike, em 6 de abril.
A ética não pediria o raciocínio inverso? Ora, de que nos vale um símbolo nacional sob suspeita? Melhor seria o país passar tudo isso a limpo, não? Algumas provas já são de conhecimento público, como uma assinatura falsificada de Pelé, firmando uma renovação de empréstimo de 1 milhão de dólares, de 5 de fevereiro de 1996. Mesmo ciente do caso na época, estranhamente Pelé preferiu ser discreto em relação ao fato.
E olhando outros aspectos, além do financeiro, o que iremos dizer aos súditos de Pelé, espalhados pelo país inteiro, enquanto o rei não reconhece Sandra Regina Machado como sua filha legítima? E a prova de DNA nem deixou dúvidas… mas até hoje questiona se Pelé está à altura de sua propalada realeza.
Enfim, política e futebol são reflexos um do outro, ou é a falta de senso ético que está a perpassar todas as áreas? Há até um trocadilho futebolístico para ser usado aqui: de repente se descobriu que só o que vale mesmo é a lei de Gerson; “o melhor é levar vantagem em tudo, cerrrto?”
Mas o novo milênio sempre traz esperanças de maior justiça e respeito entre os homens. Pela primeira vez uma Copa do Mundo se realiza na Ásia, e tem por sede dois países: Coréia do Sul e Japão, notavelmente as torcidas mais limpas e educadas que estiveram na França em 98, que recolhiam até o próprio lixo que produziam nos estádios. Seria esta a metáfora de que o limpo e o ético voltarão a estar em alta?
Além disso, entendo que o futebol, dentre as coisas sem maior sentido seja a mais apaixonante, ao menos para os brasileiros. Deveríamos participar das Copas com o espírito dos atletas olímpicos da antiga Grécia, pelo prazer de competir, buscando a glória das vitórias justas. Sempre é tempo para rever valores escusos, e a mentira, convenhamos, nunca antes revelou tanto os seus disfarces.
Vencer a Copa pela quinta vez nem deve ser agora a maior das metas para nossa seleção, o melhor será voltar da Ásia, campeã ou não, de cabeça erguida e com dignidade. Primemos pela ética, e se alguma elegância sobrar, sugiro ainda que torçamos também por Senegal; afinal, os estreantes costumam ao menos apresentar um jogo ingênuo e honesto, bem distante dos interesses que só atrapalham a consciência e, por que não, até o futebol!
“…Ora, de que nos vale um símbolo nacional sob suspeita? Melhor seria o país passar tudo isso a limpo…”
“…Deveríamos participar das Copas com o espírito dos atletas olímpicos da antiga Grécia, pelo prazer de competir, buscando a glória das vitórias justas. Sempre é tempo para rever valores escusos, e a mentira, convenhamos, nunca antes revelou tanto os seus disfarces.”
Vivendo e descobrindo … Minha nossa! de que nos vale?…
Investigação, minúcias, provas, e o buraco é ainda mais profundo.
Grata, caríssimo e amável Paulo Urban, por mais este motivo para eu o ler e mais aprender.
Às vezes, as estruturas a qual nos apegamos são erguidas pela desfaçatez da conveniência sem escrúpulos. Ética, Futebol e Sociedade é um aperitivo nos alertando para uma realidade decepcionante. Valiosa descoberta do site e a prazerosa leitura que sorvi em minutos.